sexta-feira, 19 de março de 2010

Hospital São Camilo | Sempre Pronto.Sempre Perto



Terapia Ocupacional abre portas para recuperação e descobertas
São Paulo 18/3/2010


Embora ninguém queira ou deseje ficar doente, é fato que toda doença traz lições valiosas para a vida. A paciente Vera Lúcia Cocci soube tirar de um infortúnio uma nova forma de enxergar a vida e, com o apoio do serviço de terapia ocupacional do Hospital e Maternidade São Camilo, descobriu ainda um novo talento.

Internada desde outubro do ano passado na Unidade Pompeia para um tratamento de leucemia, Vera nunca desanimou e sempre procurou manter uma atitude positiva frente à doença. A terapia ocupacional acabou contribuindo no processo de recuperação. “Levo meu tratamento muito numa boa. Encarei de forma positiva e a terapia ocupacional contribui muito, porque ajuda a passar o tempo. Você fica preocupada em fazer atividades e acaba esquecendo do soro e do remédio no cateter”, afirma.
O que Vera não imaginava é que a terapia ocupacional abriria as portas para a descoberta de um novo talento. No final do ano passado, incentivada pela terapeuta ocupacional da Unidade Pompeia, Cecília Brandão, Vera fez uma árvore de Natal com material EVA e um enfeite para a porta do seu leito. Animada com a experiência, Vera decidiu então fazer miniaturas de chaleiras, após ver o trabalho da artista plástica Elizabeth Murta publicado em uma revista que Cecília havia levado para ela.

Para surpresa de todos, no prazo de um mês, Vera, que nunca havia feito trabalhos em biscuit antes em sua vida, passou a criar chaleirinhas idênticas às da revista. “Foi uma surpresa muito grande ver a Vera desenvolver essa habilidade toda que ela não sabia que tinha. Foi muito legal ver que ela conseguia fazer essas coisas e ver também a participação da equipe de enfermagem e dos médicos no processo”, conta Cecília. As chaleirinhas tornaram-se um sucesso instantâneo no hospital. Médicos e equipes de enfermagem começaram a fazer visitas constantes para conhecer as “famosas chaleirinhas da Vera”.

Empolgada com o resultado do trabalho, a terapeuta ocupacional do hospital decidiu fazer uma surpresa para Vera. E promoveu um encontro surpresa entre Vera e Elizabeth Murta, a artista cujo trabalho serviu de inspiração para as chaleirinhas. O encontro aconteceu esta semana na Brinquedoteca do hospital, espaço que Vera costuma utilizar como “atelier”.

“Quando recebi o e-mail da Cecília com o convite para esse encontro, chorei e comecei a repassar para as pessoas que conheço. Fiquei encantada com as fotos das chaleiras que a Vera fez, ficaram perfeitas. Fiquei muito orgulhosa”, afirma Elizabeth. Secretária executiva de uma empresa de carros blindados, Elizabeth (que apesar dos 1,86m é conhecida como Betinha) começou a trabalhar com miniaturas há seis anos como hobbie, acabou se especializando no assunto e hoje é referência nacional no assunto – recebeu o prêmio Artesão do Ano em 2009.


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quarta-feira, 10 de março de 2010